Abstract: Introduction: Bisphosphonates have evolved as the basis for the treatment of osteoporosis, reducing the incidence of fractures. Recently, several publications have described the occurrence of atypical low-energy femur fractures associated with the use of bisphosphonates. The aim of this study was to assess the average healing time for atypical femur fractures associated with bisphosphonate treatment compared to a control group. Materials and methods: We retrospectively evaluated 34 women (mean age 74 years) with atypical fractures; 16 of them had received bisphosphonates for at least five years. They were treated between 2006 and 2017 and stabilized with a cephalomedullary nail. This group was compared to a control group with similar characteristics. Results: Twenty-two had subtrochanteric fractures and 12 had diaphyseal fractures. 14% of those who took bisphosphonates and underwent surgery needed a review compared to 5.5% of the control group. The mean consolidation time was longer in those treated with bisphosphonates (8.5 vs. 6 months), with a statistically significant difference (p <0.001). Conclusions: The benefit of treatment with bisphosphonates in preventing fractures is greater than the risk of atypical fractures; however, it is important to assess the risk-benefit ratio of each patient at the beginning and during treatment, remembering that, despite this, the healing time is longer. ; Introdução:Os bisfosfonatos evoluíram como a base para o tratamento da osteoporose, reduzindo a incidência de fraturas.Recentemente, várias publicações descreveram a ocorrência de fraturas de fêmur atípicas de baixa energia associadas ao uso de bifosfonatos.O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo médio de cicatrização de fraturas atípicas de fêmur associadas ao tratamento com bifosfonatos em comparação com um grupo controle. Materiais e métodos: Avaliamos retrospectivamente 34 mulheres (idade média de 74 anos) com fraturas atípicas;16 deles haviam recebido bisfosfonatos por pelo menos cinco anos.Foram tratados entre 2006 e 2017 e estabilizados com haste cefalomedular.Este grupo foi comparado a um grupo controle com características semelhantes. Resultados:Vinte e dois tiveram fraturas subtrocantéricas e 12 tiveram fraturas diafisárias.14% daqueles que tomaram bifosfonatos e foram submetidos à cirurgia necessitaram de uma revisão em comparação com 5,5% do grupo de controle.O tempo médio de consolidação foi maior nos tratados com bifosfonatos (8,5 vs. 6 meses), com diferença estatisticamente significativa (p <0,001). Conclusões:O benefício do tratamento com bisfosfonatos na prevenção de fraturas é maior do que o risco de fraturas atípicas;entretanto, é importante avaliar a relação risco-benefício de cada paciente no início e durante o tratamento, lembrando que, apesar disso, o tempo de cicatrização é maior.
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