Abstract: A avaliação rápida e a intervenção em casos de acidente vascular cerebral (AVC) agudo são essenciais para melhorar os desfechos clínicos, dada a gravidade e a alta incidência dessa condição, que é a segunda principal causa de morte global e a principal de incapacidade permanente. O AVC isquêmico, causado pela obstrução do fluxo sanguíneo cerebral, e o hemorrágico, decorrente da ruptura de vasos sanguíneos, demandam diagnósticos precisos e intervenções específicas. Diante disso, este estudo tem como objetivo analisar estratégias para otimizar o manejo emergencial de pacientes com AVC, considerando a importância de diagnósticos rápidos, técnicas terapêuticas avançadas e a atuação de equipes multidisciplinares. Os resultados evidenciam que a trombólise intravenosa com ativador tecidual de plasminogênio recombinante (tPA) é eficaz para o AVC isquêmico dentro da janela de 4,5 horas, enquanto a trombectomia endovascular mostra superioridade em casos de oclusão de grandes artérias. Entretanto, há desafios na implementação dessas terapias, incluindo a necessidade de diagnóstico rápido por meio de neuroimagem, como tomografia e ressonância magnética, e a limitação de acesso a tratamentos avançados em algumas regiões. O manejo do AVC hemorrágico exige controle rigoroso da pressão arterial, intervenções neurocirúrgicas e monitoramento intensivo. As discussões apontam para a relevância do treinamento contínuo das equipes de emergência, a utilização de protocolos padronizados e a ampliação do acesso aos centros especializados como formas de reduzir os impactos socioeconômicos e melhorar os índices de recuperação funcional. Conclui-se que o tratamento emergencial do AVC depende da integração de diagnóstico rápido, terapias avançadas e equipes capacitadas, sendo fundamental a implementação de políticas públicas que ampliem o acesso às tecnologias de imagem e aos tratamentos especializados. A reabilitação precoce também desempenha um papel essencial na redução de complicações a longo prazo e na reintegração dos pacientes à vida social e produtiva. O aprimoramento contínuo das estratégias de manejo pode reduzir significativamente as taxas de mortalidade e incapacidades associadas ao AVC, promovendo uma melhora substancial na saúde pública.
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