Abstract: RESUMO:Aprofundando a ideia da reflexividade em rede à luz da teoria feminista, proponho que a ideia de saberes parciais e situados de Haraway (1995) deriva sua densidade da percepção do conhecimento como algo produzido não por indivíduos, e sim por processos coletivos. Nestas circunstâncias, a própria reflexividade aparece como um processo em rede – compondo-se e recompondo-se no bojo de relações dinâmicas. Minha proposta se enriquece com a incorporação da “lógica de cuidado” elaborada por pesquisadores como Bellacasa (2010) e Mol (2008; 2010), com o intuito de levar a preocupação com resultados pragmáticos para dentro da própria produção do conhecimento. A partir desse recorte teórico-metodológico, relato a experiência, intensificada durante a época da pandemia, de uma proliferação de debates on-line entre pesquisadores, gestores e profissionais engajados em atividades de intervenção voltada para os serviços brasileiros de proteção à infância. PALAVRAS-CHAVE: Reflexividade. Restituição da pesquisa. Ética da pesquisa. Trabalho em rede.
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