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“Angola é um país de pretos!”?: relações raciais, disposições de poder e figurações identitárias em filhos da Pátria, de João Melo

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  • Additional Information
    • Contributors:
      Ribeiro, Maria de Fátima Maia; Queiroz, Amarino Oliveira de; Santos, José Henrique de Freitas
    • Publication Information:
      Instituto de Letras
      Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
      UFBA
      Brasil
    • Publication Date:
      2018
    • Abstract:
      A presente dissertação examina as figurações do negro, do mestiço e do branco flagradas no livro de contos Filhos da Pátria, do escritor angolano João Melo, no plano de relações inter-raciais e transnacionais, e os modos pelos quais tais procedimentos se relacionam a diferentes propostas de construção e de desconstrução das noções de identidade individual, coletiva e nacional de Angola. Investigam-se as formas como as estratégias discursivas identificadas na obra problematizam as imagens das diferentes categorias raciais cristalizadas no imaginário social angolano e a maneira como essas imagens, na pós-independência, contribuem para a reiteração de uma ambiência marcada pela continuidade de conflitos sociais, étnicos e raciais característicos da colonização, e,em grande parte, atrelada à intervenção de instituições de poder e de sujeitos cujas visões construídas de si mesmo, do outro e do mundo são, ainda, reguladas por valores e conceitos que compuseram o imaginário colonial.A análise tenta elucidar as motivações e objetivos existenciais, políticos e culturais que estariam enunciados e presentes na obra, mediante um dado projeto estético e político autoral. O estudo é desenvolvido a partir da apreciação das vozes de narradores e de personagens estabelecendo-se articulações com discursos críticos e teóricos do âmbito dos estudos literários e da crítica cultural, ancorados na literatura, história, sociologia, filosofia africanas e ocidentais, e em textos não literários publicados pelo autor.As principais deduções apontam para a construção de um discurso que propõe a constante necessidade de reflexão crítica acerca de concepções múltiplas e consequentes de uma pretendida identidade negra,questionando discursos homogeneizantes e essencialistas segundo os quais a negritude, enquanto signo identitário, pode traduzir exclusivamente as identidades culturais e nacionais de Angola. Desta forma, o escritor defende também a necessidade de reconhecimento da existência de diferentes identidades coletivas no interior da ...
    • File Description:
      application/pdf
    • Relation:
      http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26604
    • Online Access:
      http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26604
    • Rights:
      Acesso Aberto
    • Accession Number:
      edsbas.1DB16F4