Abstract: Com o objetivo de compreender o fenômeno da violência escolar em suas dimensões discursivas e imaginárias, desenvolvemos entrevistas semiestruturadas com professores e gestores de uma escola da rede estadual de ensino de Belém-Pa, tomando a hermenêutica a partir da Mitocrítica durandiana como referência epistemológica de análise. A partir disto, observamos que uma das principais causas da violência na escola aparece sob o mito da “desestruturação” familiar, quer seja a que se expressa pela ausência de membros tradicionais e papéis sociais que “deveriam” desempenhar; pela ausência da família na escola; e/ou pela ausência de um sistema disciplinar rígido, o que seria responsável pela produção de alunos-jovens delinquentes e ou violentos. Um imaginário que buscamos problematizar, visto que está indissociado da condição de pobreza e do espaço da escola pública.
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