Abstract: A busca incansável pela beleza movimenta uma quantia incontável de dólares pelo mundo e aprisiona, especialmente, as mulheres, por meio das pressões sociais. O conceito de autoimagem é determinado por uma reflexão subjetiva da representação da observação de uma pessoa sobre a forma como ela mesma se percebe. Assim, este trabalho objetiva analisar a influência das pressões estéticas na percepção da autoimagem corporal feminina. Para isso, foi realizada uma pesquisa quantitativa, realizada por meio de questionários com a Escala de Nove Silhuetas, compartilhados em plataformas virtuais de redes sociais para consumidoras brasileiras, por meio da amostragem não probabilística por conveniência, e contou com um total de 246 respondentes. Os resultados mostraram mulheres com arquétipo corporal de magreza, enxergando-se como sobrepesas, e mulheres de arquétipo corporal gordo sem conseguir reconhecer valor em si mesmas por conta do corpo que apresentam à sociedade. Fica evidente, a necessidade cada vez maior de se buscar a valorização da beleza a partir de sua multiplicidade, especialmente no Brasil, um país cuja diversidade corpos e culturas é um grande diferencial positivo. É necessário que as mulheres consigam se desprender dos padrões europeus e norteamericanos de beleza, para que consigam se compreender livres deste “mercado da beleza”, não precisando mais ficarem expostas e submetidas à tantos sacrifícios sociais, financeiros e estéticos numa busca incessante de um mercado que se retroalimenta.
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