Abstract: Sob o argumento de desenvolvimento da educação, a produção das políticas curriculares nas ultimas décadas, tem ganhado destaque no cenário das políticas públicas. Nesse contexto, a discussão em torno da produção curricular para a infância não tem escapado, apesar de suas especificidades, às políticas universalistas que se pretendem totalitárias, igualitárias, homogêneas. Objetivamos neste artigo discutir as significações produzidas a partir da proposição do PNAIC e da BNCC como políticas de centralização curricular, inquirido os significados para o currículo, para a Educação infantil, para a alfabetização e para a formação. Apoiamo-nos em aportes teóricos que nos ajudam a compreender o professor como curriculista, desafiando a lógica escolar da previsibilidade, da materialização e reificação do currículo, questionando a produção de políticas curriculares como estratégias de hegemonização, aqui evidenciadas no diálogo com Francesco Tonucci e as “propostas banais da escola.”
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