From a Babel Tower to a common ground. Trans-national and undisciplined dialogues about insurgent museologies and urban planning ; De uma Torre de Babel a uma base comum. Diálogos transnacionais e indisciplinados sobre museologias insurgentes e planejamento urbano

peer reviewed ; In the search for practices that link education (in the Freirean sense) with a critical reflection on the past in order to empower citizens in the deliberate shaping of their future, this paper aims to explore the common ground between the areas of museology and urban planning, reflecting on transnational and undisciplined intersections. After resuming the debate on trans-disciplinarity and indiscipline as a trend of academic (and non-academic) discourses emerging in various contexts and fields of knowledge, the authors explore the concept and practices of insurgencies. The paper presents such emerging trends that aim to make some forms of museology more open to communities and, simultaneously, some forms of community-based planning processes anchored to a rediscovery of the past as a means of reimagining the future. The authors argue that the bridge between insurgent forms of urban planning and museology can contribute to opening up new forms and trajectories of emancipation, grounded in a multifaceted consciousness of the past and an ethos of socioecological justice for the now. ; Na busca por práticas que vinculem a educação (no sentido freireano) com uma reflexão crítica sobre o passado visando empoderar os cidadãos na moldagem deliberada de seu futuro, este paper tem por objetivo explorar o campo comum entre as áreas da museologia e do planeamento urbano, refletindo sobre as intersecções transnacionais e indisciplinadas. Após retomar o debate sobre transdisciplinaridade e indisciplina como tendência de discursos acadêmicos (e não acadêmicos) emergentes em vários contextos e campos do conhecimento, as autoras exploram o conceito e as práticas das insurgências. O paper apresenta tais tendências emergentes que visam tornar algumas formas de museologia mais abertas às comunidades e, simultaneamente, algumas formas de processos de planejamento de base comunitária ancoradas a uma redescoberta do passado como meio de reimaginar o futuro. As autoras argumentam que a ponte entre formas insurgentes de ...