Abstract: O Bambu – Bambusa spp. (Poaceae) é uma planta muito utilizada na confecção de papel, objetos de arte, construção civil e naval, além de servir como alimento e remédio. Seu cultivo tem sido estimulado em Alagoas desde a criação do Instituto do Bambu em 2000, como resultado de uma parceria entre a Universidade Federal de Alagoas e o numa parceira entre a UFAL e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-AL). Dentre as dificuldades encontradas destaca-se aquisição de mudas e de colmos de bambu de espécies adequadas para suprir a demanda para os seus diferentes usos. O Laboratório de Biotecnologia Vegetal (BIOVEG) do Centro de Ciências Agrárias da UFAL vem desenvolvendo pesquisas sobre propagação convencional e micropropagação em várias espécies de bambu. Com o objetivo de desenvolver um protocolo para multiplicação in vitro de Bambusa nutans G.C. Wall ex Munro, espécie de interesse no fabrico de papel, artesanato e construção civil, testaram-se os efeitos da adição de fitohormônios (citocininas e auxinas) em meio de cultura de Murashige e Skoog (MS) na brotação e enraizamento de explantes provenientes de sementes. Os resultados mostraram que houve uma equivalência no número de brotações (8 a 12 brotos/explante) entre os tratamentos com 0,2 a 0,5 mg.L-1 TDZ (Tidiazurom) e 5 a 10 mg.L-1 de BAP (Benzilaminopurina). Na ausência dos fitohormonios ou com 3 mg.L-1 de BAP, o número de brotações foi significantemente menor (2 brotos/explante), mas estas foram significantemente maiores e com maior número de folhas por explantes. A percentagem de enraizamento dos brotos foi influenciada pela presença de AIB (ácido indolbutírico) sendo maior (80%) na concentração de 2 mg.L-1
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