Abstract: Luta-se a muito tempo no Brasil, pela implantação de uma Reforma Agrária funcional, onde as relações de trabalho no campo não sejam mais precárias, não havendo acordos coletivos conseguidos a duras penas, dentre outros aspectos que torna a questão agrária tão importante para a sociedade. A organização econômica e social vigente no Brasil que começou a ser delineada há pouco mais de meio século, impõe aos brasileiros uma trajetória de sofrimentos, marcada pelo binômio lutar e morrer . O viver, nesse aspecto, se caracteriza pela busca de boas condições econômicas e sociais, ou seja, a vontade de se dispor a condições dignas de vida. Há aproximadamente sessenta anos, algumas convulsões sociais provocaram certas acomodações e reordenamentos na cúpula da estrutura de classes da sociedade brasileira. Todavia, na década de 70, iniciaram-se os projetos de assentamentos na região norte, com o incentivo de outras regiões, ocorrendo dessa maneira a criação de instituições, como o INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, que atualmente ainda possui papel fundamental e significativo no que diz respeito a política de assentamento rural. No entanto, a iniciação aos projetos de assentamentos e colonização da região norte (que ocorreu no mesmo período), culminou com a descoberta de singularidades e especificidades presentes em diferentes estados, aumentando dessa forma, o estudo e a diferenciação das regiões para a obtenção de resultados significativos e políticas fundiárias mais elaboradas de acordo com essas diversidades. Com essas observações, adicionados ao conhecimento sobre o assunto, o objetivo desse projeto é uma pesquisa sobre a vida política em assentamentos rurais no Estado do Amazonas, e um estudo aprofundado sobre a configuração do pode local nos assentamentos dos municípios de Silves, Maués, Anori, Parintins, Uarini, Manicoré e Tefé. ; CNPQ
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