Abstract: O presente trabalho busca, a partir de conversas com educadores perseguidos pelo ESP no espaço escolar, demonstrar as tensões emergidas no cotidiano docente, influenciadas pela conjuntura política nacional – vivenciadas nos anos de 2015 a 2017. A política e a chamada “Escola Sem Partido” se movimentaram neste interstício desde fortes estratégias de contensão da liberdade discursiva dos profissionais da educação dentro e fora das instituições escolares. No caminhar da escrita do trabalho percebe-se que os espaços educacionais tiveram um investimento de controle e de difamação nos últimos governos, alertando os perigos que a escola corre ao ter um posicionamento político e ideológico, sobretudo, de esquerda. E, contraditoriamente a esse discurso, coube ao movimento Escola Sem Partido partidarizar a instituição escola desde seus princípios unívocos em oposição à multiplicidade do pensamento-político-e-intelectual.
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