Abstract: Existem evidências científicas de que a atividade física pode ser usada no sentido de retardar, e até mesmo atenuar, o processo de declínio das funções orgânicas decorrentes do processo de envelhecimento - condição física e robustez – e que ainda constitui um complemento psicológico no combate às depressões e no incentivo ao convívio social permitindo melhorar a qualidade de vida e a independência funcional dos idosos. Intentámos determinar se existem diferenças significativas na qualidade de vida dos idosos que praticam atividade física (quando comparados com os sedentários) e procurámos determinar se a prática (ou não) de atividade física influencia a forma como cada sénior avalia o seu estado de saúde física e emocional. Para tal, a efetuou-se a recolha de dados em dois grupos de idosos, praticantes de atividade física e sedentários, de duas instituições do concelho de Machico, com respostas sociais distintas - Lar e Centro de Dia. O presente estudo de natureza quantitativa e qualitativa, ancorou-se teoricamente na pesquisa bibliográfica e teve como instrumento privilegiado para a coleta de dados, o inquérito por questionário, aplicado a 40 idosos de ambos os sexos. Concluiu-se que as instituições têm um impacto fundamental na prática de atividade física dos seus utentes pois um número significativo de idosos sedentários passou a praticar atividade física depois de ingressar nas instituições. Em termos globais, concluiu-se que existiam diferenças significativas na qualidade de vida dos idosos de ambos os grupos: praticantes de exercício e sedentários. Os idosos sedentários perspetivam a sua saúde de forma mais negativa do que os praticantes de atividade física e consideram que o seu estado de saúde não melhorou no último ano. Ao invés, os inquiridos praticantes de atividade física que alteraram o seu estilo e hábitos de vida, consideram que o seu estado de saúde não regrediu. ; info:eu-repo/semantics/publishedVersion
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